Há muito tempo se discute a ideia de que as mulheres têm menos chances de sofrer um infarto do que os homens. Essa afirmação, no entanto, é parcialmente um mito. Embora existam diferenças entre os sexos quando o assunto é saúde cardiovascular, é importante entender melhor essas distinções para evitar mal-entendidos que podem comprometer o bem-estar.
Estudos apontam que, até a menopausa, as mulheres são de fato menos propensas a sofrer infartos do que os homens. Isso se deve, em parte, ao efeito protetor dos hormônios femininos, como o estrogênio, que ajudam a manter a saúde das artérias. No entanto, após a menopausa, o risco de infarto nas mulheres aumenta significativamente e pode até superar o dos homens na mesma faixa etária.
Além disso, o infarto em mulheres muitas vezes apresenta sintomas diferentes e menos reconhecíveis. Enquanto homens tendem a sentir dores intensas no peito, as mulheres podem manifestar sintomas mais sutis, como cansaço extremo, dores nas costas, náusea e falta de ar. Essa diferença no padrão de sintomas pode retardar o diagnóstico e o tratamento, aumentando o risco de complicações.
Independentemente do sexo, a prevenção de doenças cardíacas é fundamental. Uma dieta balanceada, prática regular de exercícios físicos, controle do estresse e o acompanhamento médico periódico são estratégias que ajudam a manter o coração saudável.
Portanto, a ideia de que as mulheres são menos suscetíveis ao infarto é apenas parcialmente verdadeira. As diferenças hormonais oferecem proteção durante um período da vida, mas o risco aumenta com a idade. Estar atento aos sinais e manter hábitos saudáveis é a melhor forma de se prevenir.
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